Boa disposição, espírito de equipa, companheirismo, interajuda e despertar de habilidades, mas principalmente autoestima, valorização pessoal e combate ao isolamento. Tem sido este o ambiente que se tem vivido no curso de Costura Criativa, dinamizado no âmbito do projeto “From Granny to Trendy”, impulsionado pela Vintage for a Cause e promovido pela Câmara Municipal de Gondomar, em colaboração com a União das Freguesias Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim e o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Gondomar.
“Acrescentar vida aos anos, costurando sorrisos e criativa” é o lema desta iniciativa, que teve início no dia 23 de outubro e decorre até ao mês de dezembro, às quartas e sextas-feiras, entre as 14h00 e as 17h00, numa sala disponibilizada no edifício da União das Freguesias em Valbom.
O projeto arrancou com uma sessão fotográfica, onde cada uma das 13 formandas que atualmente frequenta o curso mostrou o “antes” da peça de roupa que está a transformar, sendo que no final do curso será realizado um desfile intermunicipal de moda, onde serão dadas a conhecer as novas peças criadas e idealizadas e em que as próprias participantes serão os modelos.
O curso de Costura Criativa é composto por 12 workshops técnicos e tem como principais objetivos: valorizar a costura como uma arte; reaproveitar os recursos (reutilização de roupas usadas e tecidos) dando-lhes uma nova vida; valorizar o papel da mulher acima dos 50 anos e criar novas oportunidades de aprendizagem e de partilha em grupo.
A Associação das Donas de Casa de Gondomar, que assinalou recentemente o seu 25º aniversário, é uma das coletividades de referência existente no território da União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim.
Esta instituição sem fins lucrativos e com objetivos bem definidos nasceu em 1994, na sequência de contactos entre várias pessoas que viam a necessidade de criar um organismo com estas características. Um ano depois viu inaugurada a sua Sede Social, que funciona desde então numa loja do Mercado Municipal de S. Cosme, Gondomar.
Entre os objetivos da Associação das Dona de Casa de Gondomar estão a defesa dos consumidores e utentes, reivindicar para que seja atribuído o estatuto de Trabalhador à Dona de Casa e a promoção de cursos ocupacionais, que as preparem, inclusive, para o mercado de trabalho.
Para além disso, a coletividade é responsável pela organização de diversos cursos e atividades, visando a conservação do artesanato e folclore locais, e pela dinamização de jornadas nas áreas do consumo, meio ambiente, turismo e outras vertentes de interesse social, bem como a realização de congressos sobre temáticas variadas e de exposições de trabalhos feitos pelas suas associadas.
A vertente social é uma forte aposta da coletividade, que apoia famílias carenciadas com bens alimentares, nas despesas com medicamentos, empréstimo de camas articuladas, cadeiras de rodas e andarilhos, sem qualquer encargo.
Com 25 anos de existência a Associação das Donas de Casa de Gondomar possui um Boletim Informativo com todas as atividades programadas da instituição. Durante o mês de dezembro a coletividade irá realizar a exposição de Presépios Artesanais – no átrio dos Paços do Concelho, na Biblioteca Municipal, e nos edifícios das Juntas de Freguesia em Gondomar (São Cosme), Jovim e Valbom.
Decorreu ontem, dia 21 de novembro, na Escola Secundária de Gondomar, a realização do primeiro Repair Café, no âmbito do projeto “Recuperar é Ganhar+”, desenvolvido pela União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim e apoiado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente.
Uma equipa preparada para efetuar o diagnóstico e eventual reparação de pequenos equipamentos elétricos e/ou eletrónicos esteve presente no local, e efetuou a reparação de diversos utensílios que foram levados até ao local pelos participantes, de forma gratuita.
Enquanto aguardavam, os participantes assistiram a todo o processo de reparação dos seus equipamentos, enquanto puderam tomar um café neste espaço.
Esta ação realizada junto da comunidade apelou para a sensibilização da política inteligente na recuperação, reutilização e extensão da vida útil dos equipamentos elétricos e eletrónicos, de modo a evidenciar à comunidade local as poupanças associadas e os impactos positivos gerados para o território.
Com um total de 70 talhões de terreno cultivável, a “Horta de Subsistência” continua a ser uma aposta da União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim no sentido de promover uma maior sustentabilidade e responsabilidade social, bem como de melhorar a qualidade de vida da população.
O projeto, que teve início em 2015, resulta de uma parceria com a Lipor e CMG, no âmbito do programa “Horta à Porta – Hortas Biológicas do Grande Porto”, e que visa promover a qualidade de vida da população, através de boas práticas agrícolas, ambientais e sociais.
O terreno da “Horta de Subsistência”, localizado na Rua do Casal, em Gondomar (S. Cosme), foi cedido à União de Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, em regime de comodato, sendo esta a responsável pela gestão do espaço. Os talhões destinam-se, nos termos do Regulamento em vigor, aos residentes no território; agregados familiares economicamente carenciados, com rendimento per capita mensal inferior ao valor da pensão social; beneficiários do rendimento social de inserção; desempregados e população em geral.
No local estão à disposição dois abrigos, para que os utilizadores possam guardar os seus utensílios. Para além da existência de compostores individuais em todos os talhões, há ainda um espaço destinado à compostagem comunitária, e que serve de apoio a todos os utilizadores desta “Horta de Subsistência”.
As inscrições para se poderem candidatar a um talhão da “Horta de Subsistência” podem ser feitas nas secretarias da União de Freguesias ou on-line, no site da LIPOR. De referir que, antes da atribuição do respetivo talhão, os utilizadores têm obrigatoriamente de frequentar uma ação de formação em agricultura biológica e de compostagem, ambas promovidas pela LIPOR.
Existem 28 talhões de 25m2 e 42 de 50m2, sendo cobrada uma taxa mensal de 1,75 euros, no caso dos talhões mais pequenos, e o dobro desse valor para os talhões de maior dimensão. Essa taxa (pode ser reduzida ou isenta, mediante situação de comprovada insuficiência económica) visa compensar os custos com o fornecimento de água, electricidade e outros relacionados com a limpeza e manutenção dos espaços comuns.
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