"Serei o que me deres... Que seja amor" é o slogan que a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens atribuiu, este ano, à Campanha de Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e que todos conhecemos com o símbolo do Laço Azul. Durante o mês de abril, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Gondomar (CPCJ), em colaboração com a Câmara Municipal, irá desenvolver um conjunto de iniciativas para alertar a sociedade, especialmente os Gondomarenses, para este flagelo. Recorde-se que, em 2020, a CPCJ de Gondomar protegeu 1005 crianças e jovens.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define abusos ou maus-tratos às crianças "como todas as formas de lesão física ou psicológica, abuso sexual, negligência ou tratamento negligente, exploração comercial ou outro tipo de exploração, resultando em danos atuais ou potenciais para a saúde da criança, sua sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade num contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder".
Campanha Laço Azul
A “Campanha Laço Azul” nasceu em 1989, na Virgínia, Estados Unidos. Este movimento conta a história de Bonnie W. Finney que tomou a iniciativa de colocar uma fita azul na antena do seu carro, de modo demonstrar a sua dor face aos acontecimentos trágicos de que tinham sido vítimas os seus netos. As crianças tinham sido maltratadas pela mãe (filha de Bonnie) e pelo namorado e o azul representava as nódoas negras espalhadas pelos pequenos e delicados corpos. Uma das crianças terá morrido vítimas das agressões.
Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó aos netos, expandiu-se "e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram ou são vítimas de abuso infantil e também como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência".
Quantas crianças e jovens estarão a precisar de proteção? Não fique calado(a), reporte os factos às autoridades competentes.