O Grupo Folclórico de S. Cosme de Gondomar foi fundado a 16 de junho de 1959, pela iniciativa de um grupo de rapazes e raparigas, que ocupavam os seus tempos livres a ensaiar danças e cantares populares, ao mesmo tempo que se dedicavam a toda uma recolha junto dos seus antepassados – quer no campo das lendas e adivinhas, na medicina popular, assim como no campo etnográfico, nas danças, cantares e trajes tradicionais.
As suas danças mais características são as chulas, os malhões, a tirana, o velho, o verdegar e os viras, que eram dançados às dezenas no concelho de Gondomar.
O Grupo Folclórico de S. Cosme tem vindo a ser convidado para se exibir por todo o país, tendo participado nos maiores Festivais que se realizam em Portugal Continental e na região autónoma dos Açores. Conta ainda, ao longo da sua história, com atuações no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Itália e Holanda, bem como em todos os canais televisivos portugueses e em televisões estrangeiras.
É organizador do FOLKGONDOMAR D’OURO - Festival Internacional de Folclore Cidade de Gondomar.
A associação foi apadrinhada por Pedro Homem de Mello, personalidade do mundo da etnografia e do folclore português, e foi convidada, em 1983, para mostrar as tradições de Gondomar (S.Cosme) ao então presidente de Moçambique, Samora Machel. Dois anos mais tarde, em 1985, o Grupo Folclórico de S. Cosme apresentou-se à rainha Isabel II de Inglaterra.
Para além do folclore, a coletividade, que conta com cerca de 131 sócios ativos, tem aulas de concertina e uma escola de dança moderna (Gondance), com diversos escalões.